A imaginação não gera a insanidade; o que gera a insanidade é exatamente a razão.
A poesia é sã porque flutua à vontade num mar infinito; a razão, porém, procura atravessar o mar infinito, tornando-o finito.
Pretende ele (o poeta), simplesmente, enfiar a cabeça nos céus, ao passo que o lógico se esforça por enfiar os céus na cabeça. E é a cabeça que estala.