Interessante como a mente humana é capaz de elaborar idéias que ficariam bem quando materializadas de algumas forma, numa folha de papel, por exemplo. Mas é só você ter uma folha de papel pela frente que as idéias desaparecem com a mesma velocidade que surgiram caso você estivesse desprovido de meios para materializá-las. Na mente humana o pensamento flui e voa. Qualquer interferência interrompe o processo criativo. Qualquer tentativa de capturá-lo em um momento de tempo inibe o fluxo das idéias. Talvez pelo fato de, ao escrever uma idéia, estarmos automaticamente realizando uma crítica do pensamento e como se costuma dizer... pensando bem, é melhor não. Quando surge uma idéia ela parece resolver tudo, no entanto basta uma segunda análise para surgirem os primeiros problemas. Por que precisamos questionar tudo? Por que precisamos de um motivo para tudo?
A felicidade é aparente. A distância entre um momento de extrema felicidade e outro de profunda tristeza é de apenas uma lembrança.
Você pode ter nas mãos tudo o que precisa para ser feliz e ainda assim sentir-se incompleto? Qual a diferença entre contentar-se com pouco e querer demais? Supondo que a existência de uma necessidade implica na possibilidade de satisfação da mesma, é possível querer demais? Por que precisamos daquilo que precisamos? E afinal de contas, o que precisamos? Por que para alguns é tão difícil conformar-se com o que para todos é normal? E por que gostamos do que gostamos? Qual é a relação entre gostar e precisar?
"Se esta dor é tão real, então deve existir uma mão capaz de um dia curá-la".
[...] trecho da letra "I Can't Explain" do Sixpence None the Richer
Eu não tenho mais respostas, só o que tenho vivido...